21 de março de 2013

Don`t be happy! Be very fucking happy!

Hoje é o Dia Mundial da Felicidade. Definido pela ONU. Mas também podia ter sido definido por mim, que gosto do tema. E é importante.

Por isso vou armar-me em guru e falar de felicidade. Começando por perguntar: o que é, afinal, a felicidade?

Para alguns é ter dinheiro ou fama, para outros, basta saúde. Saúde, paz de espírito. Tranquilidade. É nesta equipa que eu jogo.
Deitar a cabeça na almofada e conseguirmos dormir por não ter nada que nos pese na consciência. Pessoalmente, nada me deixa tão feliz.
Saber que temos amigos, daqueles que se preocupam connosco. Sem merdas. De verdade. Daqueles que nos conhecem bem e sabem que, por muito tempo que passemos sem nada lhes dizermos, quando precisam estamos lá. E o contrário também.

Ter uma família que pára tudo para nos ajudar sempre que precisamos. E por quem paramos tudo para fazer o mesmo. Sem nos apercebermos sequer que parámos. Sem queixas. Só porque é assim que tem ser.

É conseguir dormir as horas que o corpo pede. Acordar de manhã e estar sol. Mas também ver que chove. No fundo, acordar. Quer dizer que a vida nos brindou com mais um dia.
É lembrarmo-nos de um sonho bom quando acordamos. Tim-tim por tim-tim.

Para mim é ainda sonhar a cores. E que ando. Também gosto. E acontece-me com frequência. Mato saudades.

É ter objectivos. E fazer o possível para os alcançar.

É ter coragem para dizer não quando o nosso coração nos segreda que aquilo não é para nós. Na vida pessoal e na profissional.

É olhar para trás e ver que mudámos para melhor. Que já não cometemos os mesmos erros. Que evoluímos.

É nunca perder a esperança. Acreditar sempre. Principalmente em nós e nas nossas capacidades.

Mas também é pormo-nos a jeito para que as oportunidades surjam. E, quando isso acontece, conseguir agarrá-las com a toda a força do nosso corpo. E, se precisarmos de mais um corpo para ajudar a agarrá-las, ter onde o ir buscar.
É ir trabalhar com a sensação de que a coisa nos vai correr bem. E a coisa correr melhor ainda. Depois chegarmos a casa e contar. Ter a quem contar. Ter quem nos oiça.

É conseguir fazer a diferença na vida de alguém. Nem que seja arrancar-lhe um sorriso num momento mais delicado. Mesmo que pequenino. Um “vá, dentinho, quero ver esse dentinho!”

É ter a capacidade, não apenas de ver, mas de observar e absorver o que nos rodeia. No meu caso, de imaginar, criar histórias à volta de quase tudo. Inventar, se necessário for.

É surpreendermo-nos todos os dias pela positiva. Nem que seja só por um bocadinho..

Aliás, ser feliz é isso mesmo, ter momentos felizes. E saber encontrar e reconhecer a felicidade em todos os minutos do nosso dia.

Porque a verdade é que ninguém é sempre feliz. Mas também ninguém é sempre infeliz.  E quem diz o contrário, mente.

Todos nós temos dias melhores e dias piores. Mas temos que nos esforçar para fazer com que o peso dos melhores, no fim do dia, seja muito, mas muito maior. E somos nós, a nossa cabeça em particular, que controla e comanda esta balança.

Porque acredito que há sempre duas formas de encarar um problema: com força, de frente e com coragem ou sem elas. Há sempre dois caminhos. O “a direito” e o “às curvas”. E, por vezes, vale mais ir fazendo uns "ésses", mas com calma, do que querer ir logo a direito, a abrir, e não ter a certeza de que aquele é o caminho que nos traz felicidade.

No fundo, ser feliz é ser livre. É ter as asas escondidas e, sempre que nos apetecer, fechar os olhos, abri-las e voar.
É estar vivo. É “saber o que se quer e querê-lo apaixonadamente."

Por isso, é simples: sejam felizes. Ou melhor: queiram ser felizes! Porque se não quiserem, nada feito...!

3 comentários:

  1. Tb acredito nisso, nesse "querer" ser feliz nesse querer mais activo do que apenas receptivo. Ser empreendedor nessa procura mas sem com isso ficar cego ou obscurecido de frustação ter a conta peso e medida daquilo que se pretende enfim...

    Bem hajas Marta!

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  2. Marta
    Que boa surpresa e que bom tem sido ler as suas histórias. Força, vitalidade, esperança, perservança e um sem numero mais de adjectivos é o que a Marta paasa para todos nós sempre que escreve. Continue a deliciar-nos com esta sua veia litarária para nosso bem.
    Grande beijinho
    Pedro Carvalho

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  3. Que bom que gostou Pedro:).
    Obrigada pelas suas palavras. O Pedro é uma das pessoas que me ajudou sempre a ser assim, positiva.
    Um enorme beijinho!
    marta

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